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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

As pelejas de Ojuara ou O homem que desafiou o diabo

É claro que tudo que acontece no filme também acontece no livro, mas eles mudaram a ordem e, principalmente, omitiram muitas das aventuras de Ojuara.

Assisti em outubro ao filme O Homem que desafiou o Diabo (com Marcos Palmeira) e quando soube que tinha um livro fui logo arrumando um exemplar pra mim. Não que o filme seja tão bom, mas fui conquistado pelo carisma dos personagens e adorei o potencial que a história poderia adquirir. 

As pelejas de Ojuara é um livro brasileiro escrito por Nei Leandro de Castro na década de 70, que foi a base do filme e, como não podia deixar de ser, é infinitamente superior e mais engraçado que ele.

Se você não conhece, é uma narrativa muito bem feita adaptada de histórias da literatura de cordel.

O livro conta as aventuras do caboclo Ojuara, que já nasceu adulto e escolado, depois da morte (por caganeira) do pau-mandado-de-esposa Zé Araujo (Ojuara é Araujo ao contrário) após esse virar motivo de chacota na cidade.

É então que Zé Araújo (agora Ojuara) se vinga das pessoas que o "caparam" e começa a sair pelo mundo encontrando espíritos de pretos véios, caçando touros bravos na unha, passando por terras mágicas, espantando onças, desafiando brigões, sobrevivendo a tempestade de gafanhotos, testemunhando competições nada comuns e pegando quase tudo que é fêmea que passa na sua frente.

O livro é dividido em três partes.

Na primeira conhecemos o caboclo Zé Araújo e ficamos sabendo como ele se casa (sob o cano de uma espingarda) com Dualiba, filha do turco dono de armazém da cidade.

Na segunda parte, já transformado em Ojuara ele decide sair pelo mundo e deixar o vento guiar seu caminho. É aqui que se passa a maior parte da narrativa e as várias aventuras (onde as vezes Ojuara é só espectador) são inspiradas na literatura de cordel nordestina.

Na terceira parte, Ojuara conhece o preto véio por quem desafia o diabo e, após perceber que o tempo tá passando muito depressa, decide se assentar e constituir família com uma puta de quem ficou com pena. Mas é claro que o coisa-ruim não deixa isso barato.

É impressionante a reconstrução das gírias nordestinas efetuada pelo autor Nei Leandro de Castro, as vezes soa quase como um dialeto próprio. Em algumas passagens eu precisei ler em voz alta pra entender a entonação de alguns personagens. E, ao contrário do que parece, isso torna a leitura ainda mais fluida, pois dá aquele gostinho a mais na narrativa.

As rimas, poemas, canções e trava-línguas presentes em algumas passagens trouxeram uma saudade de algumas brincadeiras de infância. Mas esse não é um livro pra criança, muito pelo contrário. Ojuara tem um apetite sexual incansável e a todo momento pára em algum puteiro novo para dar de servir as moças do bom caminho, e o autor faz questão de descrever alguns encontros desses com detalhes.

As estrutura do roteiro do filme de Moacyr Goes difere muito da estrutura do livro.

Marcos Palmeira está um Ojuara perfeito e parece ter encarnado mesmo o caboclo aventureiro.

Alguns personagens são até bastante convincentes como a turca Dualiba (Lívia Falcão), a puta Genifer (Fernanda Paes Leme) e até mesmo o diabo Cão-miúdo (Helder Vasconcellos) que acaba roubando as cenas onde aparece.

O resto do elenco é que deixa a desejar. A impressão que se tem ao final do filme é que o diretor não perdeu muito tempo tentando explicar cenas ou motivações ao outros atores, que as vezes parecem muito mecânicos e nada convincentes.

É bom provável que a maioria dos atores tenham sido contratados encima da hora e a Produção e Direção só decidiram perder tempo com aqueles que achavam que realmente importavam.

O problema é que isso tirou muito do brilho do filme.

Marcos Palmeira aparece por vezes estar contracenando com as paredes e a falta de reação acaba afetando sua atuação em algumas dessas cenas.

Sem falar de alguns furos no roteiro e na edição.

Mas tem algumas coisas boas. Além de personagens fortes e história carismática, o filme ainda tem de bom as cenas de nudez de quase todo o elenco feminino. E é por isso que eu indicá-lo. Hehehe!

Valeu!

Dica de Quadrinhos - MAUS

Uma história que conseguiu mesmo me emocionar essa.

Mas antes de contar onde (afinal, a história emocionou todos que dizem que leram) tenho que fazer um breve histórico.

Como já disse, sempre li críticas positivas em relação a essa história por causa da naturalidade, sensibilidade e sinceridade que tratava assuntos como preconceito, sofrimento, discriminação, tortura na Segunda Guerra e tal.

Bom, pra início de conversa eu nunca gostei desses assuntos "tenebrosos". Se tem um motivo pelo qual eu comecei a ler quadrinhos e continuo até hoje é pra fugir desses assuntos (que são bem consistentes e atuais no mundo real).

Na verdade eu nunca fui muito fã de guerras. Nem mesmo de assistir filmes de guerra eu gostava.

Mas é claro que conforme fui envelhecendo e amadurecendo percebi que não podia ter uma visão ampla e nem participar da sociedade se não tivesse uma opinião sobre elas. E qual a melhor maneira de encontrar uma opinião? Conhecendo o máximo possível sobre o assunto.

Pois bem, passei a assistir filmes de guerra, li alguns livros e finalmente peguei MAUS de Art Spiegelman pra ler achando tudo aquilo que aconteceu 2a. Guerra algo absurdo de uma ganância e ignorância terríveis, porém sem nunca ter me emocionado a fundo.Comecei a ler essa HQ achando que o mesmo aconteceria com ela em minhas mãos.

No início até foi assim (é mais uma história de sobreviventes da guerra que passaram por campos de concentração), mas a quantidade de detalhes e a naturalidade que as palavras fluem acabam te fazendo entrar na história como se você realmente tivesse estado lá.

Me surpreendi mesmo com a história e sou da opinião que o material deva ser elevado a qualidade de documento histórico pois retrata com fidelidade toda a angustia de um povo naquela época.

Bom, chegando aos finalmentes, a cena que mais me emocionou (quase me fazendo chorar) não foi uma cena triste (alias um dos pontos fortes da história é não dar muita importância a técnicas que com certeza emocionariam os mais sensíveis).

O que me emocionou foi uma cena de agradecimento.

Um colega de trabalho do pai de Spielgelman, que estava de prisioneiro no Campo de concentração junto com ele, tinha perdido um dos sapatos e o cinto, sujando os pé de lama todos os dias no campo de trabalho, além de perder uma das mãos para trabalhar, já que tinha que segurar as calças o dia todo.

O pai de Spielgelman, que trabalhava no setor de roupas e mantimentos, viu o sofrimento do colega prisioneiro e tratou de convencer o soldado-chefe do setor de roupas a lhe arrumar sapatos e um cinto novo trocando-os por algo que tinha guardado para sua esposa.

Qual não foi a gratidão do homem quando recebeu sapatos novos no seu tamanho e um cinto para lhe segurar as calças gastas e sujas? Abraçou efusivamente o pai de Spielgelman e chegou a chorar pelo gesto que pareceria tão banal e sem importância pra maioria de nós.

Foi aí que eu me emocionei. Estava fisgado mesmo pela história. Não tinha mais como fugir.


MAUS é uma história de um sobrevivente de um campo de concentração que tem todas as características que descrevi lá no início do texto, porém com o (GRANDE) diferencial de ser contada com a leveza de uma conversa de bar numa tarde de domingo.

O quê não diminui de nenhuma forma a importância da história.

Digo isso pois sou da opinião de que ela, num primeiro momento, não tenha sido pensada para emocionar (e o fato dos personagens serem retratados como versões humanas de animais atesta isso), mas consegue emocionar mesmo assim.

Valeu!

Dica de Quadrinhos - A pior banda do mundo

Publicado originalmente pela editora Devir portuguesa e editado aqui sem muitas adaptações linguisticas pela Devir brasileira, a série A Pior Banda do Mundo, Bicampeã do Festival de Quadrinhos Amadora (um dos maiores do mundo), prima pelo bom-humor nonsense e inteligente do português José Carlos Fernandes.

Amante de boa literatura e desenhista autodidata, o autor (formado em engenharia ambiental) passeia por situações que a princípio parecem lógicas e aceitáveis mas acabam se tornando absurdas, trágicas e até bem engraçadas quando olhadas num contexto geral.

Com essa ótica típica de sonhos de sono profundo, ele constrói uma narrativa que muda de foco a cada duas páginas, enaltecendo diferentes personagens e por vezes nos fazendo esquecer dos personagens que dão o título a série.

No primeiro volume, chamado o Quiosque da Utopia (título de um dos micro-capitulos de duas páginas), somos apresentados a uma banda de amigos com diferentes profissões (um verificador meteorológico, um serrilhador de selos, um criptográfo de segunda classe e um fiscal municipal de isqueiros), que ensaiam todos os dias após o trabalho há 29 anos e nem sempre conseguem tocar a mesma música.

Apresentada a banda, Fernandes desvia o foco da narrativa para um compositor solitário a procura da musica perfeita, duas velhas irmãs sobreviventes de um naufrágio na infância que já tem essa música na cabeça, um homem que passa o dia todo anotando as coincidências que presencia e muitas outras figuras que de tão loucas e inacreditáveis podem até ser reais.

Os personagens título dão as caras em alguns capítulos, mas estrelam mesmo apenas o primeiro e o último, que são relacionados por essa série de micro-narrativas absurdas que são construídas algumas vezes de forma a deixar gancho para narrativas futuras.

Fazendo parte de uma série com cinco volumes publicados essa série foi uma grata surpresa.

Com uma estrutura de roteiro que lembra o filme O Fabuloso Destino de Amelie Polan no trato dos personagens e com discussões que remontam as de filmes como As aventuras do Barão de Munchausen e até Monty python: Em busca do cálice sagrado, essa HQ é recomendada para pessoas que não tem medo de: rir do absurdo, rir depois de pensar, e até mesmo rir de algumas manias que podemos encontrar em nós mesmos. (É só reparar o título de cada álbum pra um sorriso curioso brotar no canto do rosto).

Os desenhos no estilo "realista-quase-caricatural" do prórpio Fernandes reforçam essa característica cômica enquanto as cores, sempre contrastando entre preto e diferentes tons de bege, explicitam a atemporalidade da narrativa (que parece se passar no final do século XX, mas tem caracteríticas de outras épocas) e enaltecem uma sensação saudosista de décadas passadas.

A HQ me fez lembrar de um sentimento que tenho frequentemente depois de sonhos que parecem extraordinariamente reais na hora do sono, mas depois de acordado são bem engraçados e absurdos.

Despertou uma boa sensação de nostalgia.

A ótica da história é própria dos quadrinhos vanguardistas europeus.

Na maioria das histórias de vanguarda européias não há muita preocupação em se contar a trajetória completa dos personagens ou mesmo em como eles chegaram ali.

Confesso até que esse foi o maior obstáculo a minha apreciação desse tipo de narrativa, pois cresci acostumado a um narrador universal e onisciente, que sempre explicava tudo (típico de histórias americanas).


O elemento principal dessas tramas é justamente retratar um período da vida desses personagens (as vezes fazendo alusão ao passado as vezes não), deixando sua interação com outros personagens, suas reações em relação a situação catalisadora e o jeito que a resolverá ou se adequará a ela cativarem o leitor e engrandeceram a história.

A pior banda do mundo é assim. Não existem muitas explicações na história, as coisas simplesmente são como são.

E o grande mérito dela é você observar a passagem e consequente a evolução dos personagens-título como coadjuvantes pela sequência de chistes fantásticos eengraçados em que são estruturados os álbuns (aqueles microcapitulos de duas páginas de que falei antes).

Não é nenhuma história cósmica, nem é algo que vai mudar drasticamente a vida de quem lê (apesar de expandir alguns horizontes), mas é um experiência quadrinística MUITO interessante.

É muito bom pra mim observar isso (ainda mais depois de ler todos os álbuns).

Indicado para ler num momento em que estiver disposto a viajar por idéias fantásticas e personagens absurdos, ambos parecendo assustadoramente reais (se é que não o são).

Valeu!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Duas cenas entre as minhas favoritas em HQs.

Coleciono Quadrinhos desde os 11 anos e, como vou fazer 27, já tive algum tempinho pra escolher algumas passagens favoritas.

Nesse momento posso citar duas que mexeram bastante comigo.

A primeira de uma HQ chamada Marvels da editora Marvel Comics e a outra de uma HQ chamada O Reino do Amanhã da Editora DC Comics da rival da Marvel. Ambas foram desenhadas por Alex Ross, um mestre em desenhar e pintar quadrinhos como telas de um quadro.

Cara, eu era garoto (adolescente) a primeira vez que li essas duas e ambas tiveram cenas que me arrepiaram.

Antes vou situar as duas séries pra vocês.

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Marvels foi uma minissérie em 4 edições escrita por Kurt Busiek e desenhada por Ross sobre o início e momentos mais importantes do universo de super-heróis da Marvel, que publica Homem-Aranha, Capitão América, Hulk, X-men, Quarteto Fantástico e etc.

A história é contada sob o ponto de vista do repórter fotográfico Phil Sheldon que desde a 2a. Guerra Mundial tirava fotos de heróis pros jornais onde trabalhava. 

Ele esteve presente na comitiva de imprensa que apresentou ao mundo o primeiro herói da Marvel: o primeiro Tocha-Humana (diferente daquele do Quarteto Fantástico) e esteve cobrindo com sua câmera fotográfica as principais ameaças ao universo da editora.

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O Reino do Amanhã, também uma minissérie em 4 edições, também desenhada por Ross, foi escrita por Mark Waid e se situa no futuro do universo de super-heróis da DC Comics, que publica Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Liga da Justiça e etc.

Daqui a 30 anos no futuro, a Liga da Justiça estará aposentada e a quantidade de pessoas com poderes terá aumentado consideravelmente, fazendo os heróis ficarem cada vez mais violentos e sem respeito com a humanidade. 

Isso fará com que os velhos heróis (Batman, Superman, Mulher-Marvilha e outros) retornem a ativa pra confrontar os novos heróis e tentar controlar a situação. 

É aí que ficamos conhecendo o pastor Norman McCay, que é escolhido pelo espírito da vingança Espectro para observar o desenrolar dos acontecimentos e tomar uma decisão num momento crucial da história.

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Bom, agora vamos as cenas.

Em Marvels foi logo na segunda página. Eu comprei a revista quando saía da escola e fui lendo ela no meio da rua. Tava empolgado. Nunca tinha visto algo parecido com a arte de Alex Ross em quadrinhos.

Fiquei besta, quando o reporter Phil Sheldon narra que o andróide se mexeu, começou a pegar fogo e parecia olhar diretamente pra ele.

Aquele quadro do Tocha-humana pegando fogo, com as mãos no vidro olhando pra gente me deixou arrepiado até a alma. Muito bom!

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Em Reino do Amanhã foi a luta do Capitão Marvel com o Super-Homem. 

Controlado por Lex Luthor, O Capitão Marvel investiu violentamente contra o Homem-de-aço, pegando-o de supresa. Super-homem consegue reverter a situação e quando está quase ganhando o Capitão trapaceia evocando seu famoso raio mágico.

O Super acaba ficando tonto após ser atingido várias vezes pelo raio. O Capitão gritava: SHAZAM! e saía debaixo, deixando o Super-homem com toda a carga. Foi algo que eu imaginei desde criança, mas que nunca tinha sido mostrado até então. 

Ainda bem que o Waid e o Ross pensaram nisso! SHAZAM! SHAZAM! SHAZAM!

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É isso aí! Por hoje é só. Depois posto mais algumas.

Valeu!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Pra começar a Eternidade Tem que acabar...

O início do meu blog.

O início de uma era.

Agora não tem como voltar atrás.

Só se pode tentar consertar o que ficou.

E fazer muito melhor...

Foi o que Isaac Asimov fez no romance O FIM DA ETERNIDADE.

Antes, pra quem não sabe, Isaac Asimov foi um escritor de ficção científica que ficou famoso por criar e desenvolver as Três Leis da Robótica em seus contos e romances. De seus livros mais famosos sairam filmes de sucesso como O Homem Bicentenário (com Robin Williams) e Eu, Robô (com Will Smith).

É claro que um escritor tão aclamado não surge do nada. Ele nasceu na Rússia em 1920 e foi levado pros EUA com três anos de idade. Era chamado de "O Bom Doutor" por seus admiradores e fãs (talvez devido ao seu Doutorado em Bioquímica) e, além de ficção, escreveu diversos (muitos mesmo) livros de divulgação científica, onde tentava fazer as pessoas comuns se interarem e entenderem as novas (ou as vezes nem tão novas assim) descobertas da ciência.

É claro que na maior parte de suas obras de ficção isso também acontecia e ele não escrevia só sobre robôs.

Em O FIM DA ETERNIDADE, Asimov brinca com viagens no tempo.

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Andrew Harlan é um Técnico que faz mudanças no tempo pra uma organização conhecida como ETERNIDADE, criada no século 27 (e presente fora da linha do tempo em quase todos os séculos posteriores) para monitorar, observar e fazer pequenas mudanças na realidade a fim de levar a humanidade pra longe de guerras e da auto-destruição.

Todos os funcionários da ETERNIDADE são escolhidos a dedo e retirados de seu século natal pra serem treinados a, principalmente, aprender a distanciar emoções na hora de observar, calcular e, finalmente, mudar realidades.

Harlan não é exceção. Pelo contrário, é um dos mais talentosos Técnicos de mudança que já se formaram na Academia da ETERNIDADE. Só que tudo muda quando, em uma de suas missões, ele acaba sendo obrigado a interagir com uma moça Tempista (como eles chamam quem vive dentro do Tempo) e acaba se apaixonando.

É aí que ele começa a quebrar as regras. E por consequência acaba envolvido em uma conspiração engendrada pelos funcionários de mais alto escalão da ETERNIDADE, chamados respeitosamente de Computadores.

Mas Harlan está desesperado. E obstinado a ficar com sua amada, nem que para isso tenha que provocar o fim da ETERNIDADE.


O que você faria se soubesse que a qualquer momento alguém mudaria alguma coisa no passado que poderia mudar seu emprego, sua personalidade, seus amigos e até mesmo encurtar sua vida?



Editora Aleph, 2007. 255 páginas.

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É um ótimo romance pra quem, como eu, gosta do tema viagens no tempo.

Asimov parece brincar na escrita e passeia por todos os conceitos de viagens no tempo conhecidos, desde paradoxos do homem que encontra a si mesmo até múltiplas realidades alternativas.

Li em duas paradas. Dois dias intercalados por um dia de trabalho.

Ritmo ótimo. Cheio das reviravoltas costumeiras do "Bom Doutor". As coisas nunca são o que parecem. Não acredite em ninguém. As vezes nem em si mesmo.

Será que Harlan estaria fazendo a coisa certa?

Acho que daria (feitas algumas adaptações) um bom filme pra cinema.

É com essa recomendação que termino essa primeira postagem.

É aqui que pode começar a INFINIDADE.

Valeu!
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