A Pixar Animation conseguiu de novo.
Conseguiu encher salas de cinema de lágrimas e risadas na mesma medida.
Conseguiu também fechar com absoluto sucesso uma trilogia iniciada 15 anos atrás com seu primeiro filme em computação gráfica.
Conseguiu encher salas de cinema de lágrimas e risadas na mesma medida.
Conseguiu também fechar com absoluto sucesso uma trilogia iniciada 15 anos atrás com seu primeiro filme em computação gráfica.
Vá preparando seu lencinho e seu diafragma. Diversão e emoção garantida é o que esperar de Toy Story 3 (2010) que estreou esse mês nos cinemas do Brasil.
O garoto Andy (John Morris), dono dos brinquedos mais famosos do mundo, está com 17 anos e se prepara pra sair de casa e ir para a faculdade.
Decide guardar seus brinquedos no sótão, mas num engano de sua mãe, os brinquedos são jogados fora e vão parar na creche Sunnyside.
Caberá ao caubói de brinquedo Woody (Tom Hanks), trazer o astronauta Buzz Lightyear (Tim Allen) e seus amigos de volta.
Decide guardar seus brinquedos no sótão, mas num engano de sua mãe, os brinquedos são jogados fora e vão parar na creche Sunnyside.
Caberá ao caubói de brinquedo Woody (Tom Hanks), trazer o astronauta Buzz Lightyear (Tim Allen) e seus amigos de volta.
Como já é de praxe da Pixar, o roteiro aposta numa estrutura geral bastante simples, mas que surpreende na complexidade das situações evocadas em piadas, diálogos e cenas para emocionar. Com direito a interessar vários níveis de maturidade, desde os mais pequenos até os mais velhos.
Tudo muito bem pensado por toda a equipe de produção. Apesar do filme ser creditado com apenas quatro roteiristas: Michael Arndt, John Lasseter, Andrew Stanton e o diretor do filme Lee Unkrich.
Tudo muito bem pensado por toda a equipe de produção. Apesar do filme ser creditado com apenas quatro roteiristas: Michael Arndt, John Lasseter, Andrew Stanton e o diretor do filme Lee Unkrich.
Se você não viu ou não lembra dos filmes anteriores não tem problema. A abertura do filme diz tudo que você precisa saber sobre os brinquedos e seu dono, inclusive numa bela seqüência que mostra o crescimento do menino Andy registrado pela lente amadora da câmera de sua própria mãe.
Bela maneira de apresentar os personagens e um prato cheio para criar identificação logo de cara com todos que tiveram uma infância imaginativa com brinquedos ou mesmo mães que registraram seus filhos crescendo.
A produção mostra um grande domínio da narrativa visual conseguindo com cortes rápidos, mudança de ângulos de câmera e trilha sonora incisiva, fazer a transição do clima infantil do filme para um episódio de terror e, posteriormente, para um drama de cadeia com os brinquedos como presidiários (com direito a cena com gaita e tudo).
Sobram também referências a cultura pop, como, por exemplo, o encontro da Barbie (Jodie Benson) com o Ken (Michael Keaton), além de um questionamento bem sutil sobre a sexualidade do boneco.
Poderia citar muitas sequências engraçadas ou emocionantes, mas não teria espaço nesse resenha para tanto e acabaria por estragar a surpresa pra quem pretende assistir o filme.
Por causa disso destacarei apenas a engraçadíssima sequência de transformação do Sr. Cabeça de Batata (Don Rickles), onde ele finalmente mostra todo o seu potencial, na metade final da película.
Parte técnica e fotografias admiráveis, investindo em cores vibrantes e um belíssimo jogo de luzes, mostrando o esmero da produção.
Há quem diga que o filme não evoluiu tecnicamente, mas isso é devido a escolha (muito bem) acertada dos produtores que, mesmo com toda a evolução de tecnologia de 15 anos pra cá, preferiram não mexer no desenho dos personagens mantendo assim um estilo próprio que dá identidade e torna homogênea a imagem dos três filmes.
A evolução da técnica é percebível sim, mas nos detalhes como cenários, luz, figurinos e cabelos, por exemplo. Todos trabalhados com técnicas bem modernas. Algumas desenvolvidas na própria Pixar.
A música composta por Randy Newman, que fez os três filmes, é um detalhe a parte. Com uma trilha instrumental orquestrada quase o tempo todo que acompanha e maximiza ações físicas e emoções dos personagens, lembrando desenhos clássicos da própria Disney e outros, como Tom e Jerry.
Um lindo filme que traz de volta personagens muito queridos e, disfarçado de história infantil, consegue abordar temas complexos como abandono, amadurecimento, amizade e desapego.
Difícil não se emocionar. Frases clichês como “Um filme pra toda a família que encantará crianças de todas as idades”, tem toda a razão de ser nesse filme.
Maldade da Pixar nos provocar tantas emoções em apenas uma hora e meia.
Mais um filme de sucesso para a lista deles que, como andam dizendo por aí, ainda não conseguiram fazer filme ruim.
Recomendadíssimo!
Valeu!
4 comentários:
Olá,
Vim te convidar a visitar São João no meu blog "Guardados e Achados".
Bjs.
Ainda não assisti, mas após sua dica vou ao cinema (antes que saia de cartaz!).
Também tenho um blog de literatura (com textos meus e de amigos), atrevo-me vez ou outra a escrever umas críticas de filmes também!
Sua visita será muito bem-vinda!
Estou seguindo-o!
Abraço! ;)
Eu assisti ontem com meu afilhado e me emocionei muito com a mensagem que o filme passa. Vai ser dificil ate mesmo para Pixar, superar Toy Story 3. Recomendadíssimo!!
Beijos ♥
com certeza um dos MELHORES filmes que eu já assisti. *-*
"Maldade da Pixar nos provocar tantas emoções em apenas uma hora e meia." +1
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